Os EUA ainda têm condições de liderar o mundo?
- Adriano Floriani
- 19 de jul.
- 2 min de leitura
Arbitrariedades de Trump colocam antigos aliados em alerta

Por Adriano Floriani
A escalada de sandices e arbitrariedades do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, coloca o mundo sob tensão e em alerta. Qual será sua próxima ação unilateral contra países vizinhos, antigos parceiros comerciais e aliados históricos?
Enquanto crescem os lucros dos seus negócios particulares, como já mostrou a imprensa daquele país - puxada pelo New York Times -, diminuem as expectativas de que sua conduta encontre algum juízo.
Nos últimos anos, a liderança global dos Estados Unidos vem sendo questionada como nunca, assim como o dólar como referência e padrão para o comércio internacional. Desde sua consolidação pós-Segunda Guerra, os EUA se apresentaram como defensores da democracia e do comércio livre. Contudo, sob Trump, essa narrativa, junto com a credibilidade do país, está em xeque.
A importância dos EUA é inegável, contribuindo e influenciando todas as áreas da experiência humana, do cinema ao homem na lua. Não se contava, no entanto, que um dia colocariam um lunático no poder...
Piadas à parte, o mundo clama por uma Nova Ordem Mundial e reformas em organismos como a ONU. Além da série de tarifaços que afeta diversos países como o Brasil, incluindo a chantagem explícita para tentar livrar Jair Bolsonaro de seus crimes contra a pátria e a democracia brasileira, a revogação de vistos de ministros do STF, representa mais uma inaceitável interferência em assuntos domésticos e na nossa soberania.
Essas ações, somadas a investigações comerciais e ameaças de represálias, revelam uma tendência preocupante de imposição da vontade norte-americana. Sinceramente, será que os EUA ainda tem capacidade de reivindicar a liderança global e o papel de árbitros do mundo? O debate está aberto, mas eu já tenho minha resposta.
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